terça-feira, 20 de novembro de 2007

Customização criativa

Customização é a palavra de ordem em se tratando de impressões/revelações fotográficas e afins ultimamente. Em tempos como o nosso em que, cada vez mais, indivíduos estão sendo tratados como realmente o são, e deixando se ser nichos unicamente, estas diversas opções só vêem para ajudar no processo de diferenciação na hora de customizar suas imagens. De um simples fotolivro a um cubo feito de imagens, opção é o que não nos falta. E o melhor de tudo é saber que a maioria das opções tem preços acessíveis – dependendo da região que estiver você terá de incluir no valor o frete do produtor. A tristeza bate quando nos deparamos com algumas ótimas opções apenas encontradas em terras gringas, mesmo que haja opção para pedido on-line.

Não tenho respaldo nenhum para comprovar o crescimento dessa área, porém salta aos olhos esta variedade de possibilidades, preços e tamanhos. Faz-me lembrar e muito de empresas fabricantes de brindes, porém agora com acesso popular. O que contribui para contrariar todo e qualquer pragmatismo da indústria de câmeras digitais ao dizer que não mais precisaremos revelar nossas fotos. Ainda mais quando notamos que empresas de revelação das mais diversas firmam parcerias com sites e comunidades de fotografia. Algumas até oferecem o serviço para ser entregue aqui no Brasil. O Flickr é um grande exemplo em se tratando de parcerias. Possui 06 empresas parceiras com as mais diversas possibilidades e facilidades.

Enfim, vamos a algumas possibilidades bacanas. Entre as quais existe até um aparelhinho para uma pós-produção pessoal. Comecemos com ele.

Photo Circle Cutter
Trata-se um cortador (vem com lâminas extras) em formato circular, possibilitando fotos em 03 tamanhos: 6.4cm, 8.6cm, 9.9cm. Realmente bastante original.

Escultura fotográfica
Pequenas esculturas fotográficas feito de plástico resistente, em vários tamanhos. Também é possível escolher se virá ou com um suporte, ou imã, ou fita adesiva, ou pino ou como sendo um chaveiro.

Cubo fotográfico
O melhor de tudo: gratuito. A única coisa que você precisa fazer, é acessar o site, cadastrar-se, escolher cinco fotos, fazer o download do arquivo, imprimir e montar o cubo fotográfico. (foto: yoshiko314)


StickerBook

Um pequeno livro (22cmx22cm) com até 90 pequeninos adesivos em vinil, em folhas individuais destacáveis.

sábado, 17 de novembro de 2007

Transferência sem muito esforço

A cada dia que passa, eu realmente acredito que para os avanços tecnológicos, a única barreira que há, incontestavelmente, é o tempo. Em pouco mais de 10 anos “começaram” a ocorrer revoluções que vieram para facilitar nossas vidas. É telefone celular que praticamente perdeu sua função básica de telefonia para dar lugar ao acesso de internet e ver TV; tocadores de música que cabem no bolso (de moeda) da calça; vídeo-game cada vez mais realístico e inteligente (daqui a um pouco nem sei se poderemos chamar isto de realidade virtual); internet que está cada vez mais interativa, intuitiva, de fácil acessibilidade (tanto em termos de navegação e acesso à rede), e social, deixando de ser apenas um monobloco virtual cheio de letrinhas para uso de poucos. Sem contar também que o ramo da fotografia foi virado de cabeça para baixo com a digitalização da imagem, com sensores cada vez mais poderosos. E algo que parecia apenas evoluir conforme sua (necessidade) capacidade de armazenamento, os cartões de memória, agora parece que também ganhou sua revolução. E não é para menos!

Dois exemplos que ilustram bem a revolução dos cartões

O Eye-fi Card é um cartão SD de 2gb de armazenamento com tecnologia Wi-Fi para transferência de imagens. Você não mais precisará de cabos, mas apenas um pequeno leitor de cartão USB para transferir suas fotos (apenas JPG) para o seu computador configurado para tal função, diretamente para qualquer um dos 14 sites que são compatíveis com esta tecnologia, ou para ambos. É só colocar sua câmera próxima a uma rede wireless que suas imagens imediatamente serão automaticamente transferidas.

Resumidamente, é só plugar, configurar, fotografar, transferir e compartilhar. Outro fato interessante. Para aqueles que as câmeras não possuem entrada para cartão SD, existe também um adaptador para ser usado em máquinas que só aceitam cartão Compact Flash.

O segundo exemplo possui inovadora funcionalidade em também termos de transferência de imagem. Trate-se do cartão Ultra SDHC Plus de 4gb da SanDisk. Suaa grandes características são possuir junto ao cartão um plug USB, e também por ter um taxa de transferência de imagem muito boa de 10 megabytes por segundo (10MB/seg.). É uma pena saber que não há cartão Compact Flash com tais características, e muito menos adaptador.



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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Fotografe melhor em 60 segundos (5)

Penúltima parte de "Fotografe Melhor em 60 segundos", e este, para mim, é um dos mais importantes para se obter uma boa fotografia. Independente de qual assunto você irá fotografar, se não tiver uma boa composição de cena, fazendo com que os elementos "contem" alguma coisa ao se ver a foto, de nada adiantará ter boa luz, cores e contrastes.

Composição

Poder das linhas

  • Utilize as linhas dentro da imagem para criar um senso de direção.
  • Linhas inclinadas ou oblíquas sugerem movimento, ação e mudança.
  • Linhas curvas ou em forma de “S” sugerem silêncio, calmaria e sensualidade.
  • Linhas convergentes indicam profundidade, dimensão e distância, por exemplo, as linhas de uma estrada convergem até desaparecerem, resultando em uma fotografia de duas dimensões com uma profundidade tridimensional.
  • Elementos repetidos criam senso de movimento, o que geralmente é mais interessante se este ritmo é quebrado por algum outro elemento faltando.

Terços

  • Imagine duas linhas horizontais e duas verticais divididas igualmente na sua imagem, então posicione o seu assunto ou nas linhas ou na intersecção de cada uma: isto pode ser de grande ajuda quando em dúvida de composição.
  • Posicione a linha do horizonte ou mais acima ou abaixo para dar maior ênfase ao chão ou ao céu respectivamente.
  • Nesta imagem, a composição combina cores contrastantes com proporções próximas a um outro princípio, a Proporção Áurea, o que resulta em proporções mais agradáveis.
  • Teste posicionar sua composição um pouquinho para o lado, o que resultará em algo mais dinâmico.

Foco

  • O olho humano é atraído por elementos em foco, e isto influenciará como sua foto será vista.
  • Foco automático (comum em todas as câmeras digitais) focará o que está no centro da imagem. Use o pré-focus para mover o assunto para além do centro. (Isto geralmente é feito, na maioria das câmeras digitais, pressionando o botão de disparo pela metade .
  • Use o zoom de sua lente para reduzir a profundidade de campo (sensação de profundidade) e deixe o plano de fundo fora de foco. Isso dará mais ênfase em qualquer elementos que estiver no primeiro plano.
    Photo © Wendy Ang
Fonte: iDigitalPhoto

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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Arte do Art

Eu iria escrever algumas palavras para ilustrar esta minha nova postagem aqui no Pixel Analógico. Colocaria aqui mais um episódio, dividido em 03 partes, de “Travels to the edge with Art Wolfe – Patagônia, Mt. Fitzroy”, e no máximo faria um pequeno comentário sobre a magnitude de tal vídeo, já que ao final de cada episódio minha vontade é vender tudo, ou o pouco, que tenho e me aventurar por aí numa expedição fotográfica em locais fantásticos. Tentarei ser breve, mas falarei aqui um pouco mais (escrevi rapidamente num post anterior) sobre o fotógrafo e seu programa. A única coisa chata de pesquisar sobre tudo isto é saber que em terra tupiniquim não passa tal programa. Ah! Se não fosse a internet!

Art Wolfe é, desde cedo, um entusiasta da vida selvagem. Não à toa, é considerado um dos melhores fotógrafos de natureza do mundo, tendo seu trabalho e estilo reconhecido em território mundial por sua grande habilidade em cores, composição e perspectiva. E também por senso de preservação e relação com o local e nativos das regiões que visita.

Bacharel em Artes Visuais pela Universidade de Washington, Wolfe tem mais de 60 livros publicados e vídeo-aula de técnicas fotográficas. Fez trabalhos para várias revistas consagradas como National Geographic e Audubon. É membro honorário da Royal Photographic Society (UK), membro da Wildlife Conservation Society (US); Nature’s Best Foundation (US); Bridges to Understanding (US); International League of Conservation Photographers (US). Também é ganhador de vários importantes prêmios internacionais de fotografia como, por exemplo, de Melhor Fotógrafo de Natureza em 1998, pela North American Nature Photography Association.

Em sua mais recente atividade, Travels to the edge, Wolfe, além de utilizar para falar sobre fotografia em diversos belos locais remotos do mundo, faz uso também de uma maior audiência (que suas publicações anteriores) para passar uma mensagem ambiental positiva, como ele mesmo diz em uma entrevista para a revista Outdoor Phographer:

“Over the last 30 years, I’ve done something like 60 books. In the last 15 years, most of my books have had a strong environmental message. I realized that if I could get a TV show going, I could reach, in one episode, a hundred times the collective audience of all those books…” (Nestes últimos 30 anos, fiz aproximadamente 60 livros. Nos últimos 15 anos, a maioria de meus livros contiveram mensagens ambientais. Então percebi que, se tivesse um programa de TV, poderia alcançar, num único episódio, muito mais audiência que meus livros...”

Um dos pontos mais bacanas que podemos dizer aqui é que Wolfe já está na era digital da fotografia, já que grande parte dos fotógrafos de filme ainda possuem certa resistência em entrar para a era dos pixels. Abaixo está a relação dos equipamentos (em suas mochilas) utilizados por ele:

Mochila do computador:

  • Toshiba R100 running Windows XP Service Pack 2
  • 4 80GB USB 2.0 drives
  • Baterias extras

Mochila da câmera:

  • Canon EOS 1Ds Mark II
  • Canon EOS 5D
  • Canon 17 – 40 f/4 L USM
  • Canon 70 – 200 2.8 L IS USM
  • Canon 500mm f/4 L IS USM
  • Canon 1.4 and 2X Teleconverters
  • (12) Lexar Pro 80X 4GB Compact Flash cards

Neste episódio (em 3 partes) que coloco aqui hoje, Art Wolfe percorre o Himalaia, na Patagônia, em busca de belas imagens num dos locais icônicos mais procurados por fotógrafos, as montanhas chamadas Fitzroy. Além de que, para chegar até lá, Wolfe percorre por entre florestas ancestrais, rios congelantes, entra de baixo de enormes geleiras, e atravessa um dos locais mais congelados e ermos do mundo.

Parte 01

Parte 02

Parte 03

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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bons desafios fotográficos [2]

Para não "ganhar as contas" do Blog, vou escrever algumas poucas palavras a respeito do primeiro encontro fotográfico que tive com o Goldemberg.
Como ele disse no post anterior, mantínhamos contato via internet, mas ainda não tínhamos saído para fotografar (várias tentativas, até então frustradas).
Uma discussão comum em fóruns, sites e blogs, é a importância de um bom equipamento. Como o Goldemberg disse, se ele tivesse em mãos um filtro Degradê Neutro, conseguiria tirar um contraluz sem deixar a cidade subexposta.
Ele ainda tinha essa saída, e para quem usa apenas uma compacta (meu caso), o que fazer??
Entramos em outro assunto "polêmico", o uso de ferramentas de edição de imagem.
Uma vez conversando com o Rostev, ele me falou algo do tipo:


"- Se a foto foi mal tirada, não há Photoshop que resolva!"


Em suma, não tenho vergonha de utilizar o Photoshop em minhas fotos, principalmente diante da limitação imposta pela minha câmera.
Agora chega de choro, e vamos ao que interessa:

Este é um contraluz que fiz lá do alto do Edifício Adelina Rigotti.


Casio Exilim EX-Z850 - ISO 50 - F/4,4 - 1/1600s

Aconteceu o que o Goldemberg falou, toda a cidade ficou oculta, pois fiz a fotometria para não estourar o Sol.
Entrando no Photoshop, e clicando em Image->Adjustments->Shadows/Highlights...
Podemos deixar a cidade visível. Eu coloquei entre 30 e 40% em Shadows, e o resultado foi este:



Casio Exilim EX-Z850 - ISO 50 - F/4,4 - 1/1600s

Uma simples operação que trouxe uma melhora significativa a foto. Infelizmente ganhei um pouco de ruído, mas neste tamanho passa despercebido.
Bom, por hoje é só, e até o próximo post!

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domingo, 11 de novembro de 2007

Dica de leitura

O que seríamos sem bons livros? Nada. Então, para fazer jus à afirmação, indico um ótimo livro (que tenho) chamado Lighting and the Dramatic Portrait (em inglês) do fotógrafo norte-americano Michael Grecco. No livro, além de revelar como foram feitos alguns trabalhos no decorrer de anos, Grecco se propõe a nos ajudar a alcançar bons resultados fotográficos. Sem ditar regrinhas salvadoras.


Fã do Grecco

Lembro como se fosse hoje. Estava procurando, em meados de abril/2007, por revistas gringas sobre fotografia que tivessem algum bom conteúdo gratuito, e também estivesse falando um pouquinho sobre uso de luz artificial em retratos. E no meio desta confusão encontrei a revista Popular Photography e também American Photo, ambas da mesma editora e site. E quando já estava desistindo de minha missão, encontro um artigo, Martin Scorsese behind the scenes, sobre alguns ótimos retratos do diretor norte-americano Martin Scorsese, para uma revista sobre cinema, feito por um fotógrafo chamado Michael Grecco.


Após isto, pesquisei um pouco mais e descobri que este mesmo fotógrafo norte-americano é dono de um excelente e criativo trabalho, tendo fotografado celebridades como os atores Jet Li, Will Ferrell, Joaquin Phoenix, Mel Brooks; as atrizes Penélope Cruz, Lucy Liu, Rene Russo; assim como também o dono do império Playboy, Hugh Hefner. E desde então sou fã deste fotógrafo.

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sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Bons desafios fotográficos

Saindo um pouco do que vem sendo postado aqui no Pixel, pegamos (o Silvio também irá escrever algo!) um espaço para falar sobre a subida ao terraço do ed. Adelina Rigotti aqui em Dourados, o mais “alto” (10 andares) de todos os prédios da cidade. Há tempos já pensava em algo do gênero, porém só ocorreu por agora. Era para ter sido um pouquinho antes, mas o sensor de minha câmera “resolveu” ficar sujo, e então tive que adiar. O mais curioso disto tudo é saber que foi a primeira vez que eu e o Silvio nos encontramos no supra-sumo da realidade, e consequentemente para fazer algumas fotos, mesmo morando na mesma cidade. Sempre tivemos contato via msn, flickr, orkut, neste blog, e nada mais. Vamos ao que interessa!
Eu, Ana Paula, Silvio

Para chegarmos ao topo do edifício não foi tão difícil, afinal temos uma amiga, Ana Paula, que trabalha em uma das salas do mesmo prédio. Ela já afinal conversado dias antes com o porteiro sobre a possibilidade de subirmos lá ao final da tarde, e como resposta recebeu carta branca. Com a permissão em mãos e o porteiro nos acompanhando, subimos lá, quarta-feira 07, e aguardamos pelo melhor momento, pois ainda estava um pouco alto e queríamos os momentos um pouco antes e depois do pôr-do-sol no intuito de conseguirmos melhores cores em toda cena.

Dourados-MS

Câmeras a postos, no meu caso também um tripé, começamos a circundar o local e fazermos algumas fotos. Uns cliques aqui, outros ali e fui percebendo que estava apenas conseguindo boas fotos na direção contrária de onde o sol estava se pondo. Não conseguia uma boa fotometria do pôr-do-sol. Meu intuito era sair do senso comum e não apenas fotografar belos céus alaranjados com a cidade totalmente escura, ou uma cidade bem exposta e o céu “estourado”. Mesmo utilizando um filtro polarizador circular, o máximo que conseguia era saturar ainda mais as cores.

Dourados-MS

E confesso que nunca iria conseguir algo do gênero. Onde houvesse exposição adequada de ambas as partes, já que, como li um exemplo, só um dia depois, na revista Fotografe Melhor (dêem uma olhada) deste mês de novembro, eu não possuía acessórios adequados para tal ocasião. Neste caso, não tinha em mãos o tal filtro Degradê Neutro - um filtro que vai do preto ao transparente num degradê - justamente para fazer esta compensação. Onde eu conseguiria fazer a compensação correta para conseguir um belo céu e uma boa exposição na parte da cidade. De modo simplificado, fazer a medição da luz pela parte da cidade e posicionando a parte transparente do filtro na região de baixo, e a escura em cima. Ou seja, compensaria a maior claridade do céu com parte escura (2 ou 3 pontos a menos de luz). Um tanto chato isto, não? Ainda mais sendo um tanto leigo sobre o assunto.

Poderia conseguir tal resultado no Adobe Photoshop, mas levaria muito tempo para conseguir tal efeito desejado. Se for sempre possível, prefiro apenas retocar a imagem no Adobe Lightroom.

Enfim, espero que numa próxima vez a gente já esteja com isto em mãos, e que façamos imagens mais belas. Mesmo que isto represente um grande desafio para nós, já que Dourados é totalmente plana (fotos), e praticamente igual para todos os lados.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Fotografe melhor em 60 segundos (4)

Quarta parte de "Fotografe melhor em 60 segundos". Para aqueles que não viram os outros tópicos, digo para não se preocuparem. Cada tópico pode ser lido separadamente dependendo da necessidade e curiosidade de cada um. Todas as dicas têm sua devida importância, e podem ser vendidas separadamente.


Cores

Cores vibrantes

  • Cores avermelhadas darão maior sensação de calor em suas fotos que azul ou verde.
  • Cores afetam a maneira como enxergamos as imagens, então procure usa-las de maneira criativa.
  • Procure por cenas que possuam cores contrastantes, como, por exemplo, vermelho e verde ou amarelo e roxo, adicionando tensão e dramaticidade.
  • Usar sombras de uma mesma cor criará sensação de harmonia.

A melhor luz é gratuita

  • Luz solar deixa as cores mais intensas ou saturadas.
  • Luz do meio dia tem uma qualidade mais azul, dando às fotos um maior contraste.
  • Procure posicionar cores fortes contra áreas de tons maiores – isto auxilia a dar maior intensidade.
  • Procure contrastes – vermelho com azul e verde, por exemplo.
  • Fotografias feitas no começo ou final do final terão tons mais quentes em razão do alaranjado natural da luz.

Cores emotivas

  • Diferentes cores dominantes levam o espectador a diferentes sensações o que marca a maneira como a fotografia é vista.
  • A cor amarela é associada à felicidade, mas a cor laranja poderá ganhar nossa atenção – portanto o uso do âmbar como luz quente.
  • Azul e verde geralmente tem um efeito calmante, por isso a associação com paisagens.
  • Muitas cores nesta imagem são mantidas entre as áreas amarelas, dando uma inconfundível sensação de um Mediterrâneo ensolarado.
Fonte: iDigitalPhoto

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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Travels to the Edge with Art Wolfe

É sempre assim: quando estamos numa busca desenfreada para complementar aquilo que já tempos para um novo post, encontramos milhares de outras coisas além daquilo que estávamos procurando. Às vezes nos deixando até sem saber por onde começar, já que na maioria das vezes sempre surge bons assuntos. E não foi diferente com este aqui, pois surgiu durante a pesquisa para minha última postagem.

Acabei encontrando um site que a principio pareceu apenas curioso, mas depois percebi que, se desse uns cliques a mais, teria muito a ganhar. Trata-se de Travels to the edge with Art Wolfe, uma série de 13 capítulos que mostra a jornada do fotógrafo Art Wolfe por lugares como Patagônia, Peru, Bolívia, Alaska, Etiópia, Madagascar, Índia. E o melhor de tudo é que, a cada novo episódio, Art nos dá boas dicas de fotografia. Não poderia ser melhor.


Travels to the Edge with Art Wolf é produzido por Edge of the Earth Productions, LLC em associação com Blue Moon Productions, Inc., apresentada por Oregon Public Broadcasting, e distribuido por American Public Association (ATP). E tem como patrocinadores Canon USA, Inc. e Microsof Corporation, com fundo adicional de Conservation Internacional.

Aqui estão as 03 partes que consegui encontrar no Youtube. Infelizmente está em inglês, e o pior é saber que para muitos a legenda será ininteligível (pelo menos foi pra mim).

Parte 01


Parte02


Parte 03

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Curso de Fotografia "Trípode" (1)

A internet é um prato cheio para quem gosta de aprender. Já aprendi, por exemplo, a dar nó em gravata e descobri também como funciona o Airbus A380.
Depois da criação do Youtube, tudo ficou ainda mais fácil. Cursos, "how to make", etc. estão disponíveis aos montes.
Um dia pesquisando curso + fotografia, tentando encontrar um famoso curso da discovery, acabei encontrando este curso que estou colocando (esse vício do gerundismo me persegue) no blog.
Aos poucos postarei cada um dos 20 e tantos capítulos, colocando os principais assuntos abordados para facilitar uma futura busca.
Ah, só tem um pequeno problema, o curso está em espanhol. Ainda assim acho que uma pessoa que não entenda nada de espanhol aproveite este curso, afinal a fotografia é universal (mandei bem eimmm?! hehe).


  • Que câmera preciso?
Neste vídeo é apresentado alguns modelos, mostrando seus prós e contras. Como o curso é um pouco velho, os modelos estão defasados...
Gostei muito do que o narrador falou nesse capítulo:

"A melhor câmera do mundo em automático não poderá competir jamais com todo o conhecimento fotográfico que um amador pode aplicar utilizando o modo manual."

Lentes Objetivas

É bem provável que estes vídeos já foram vistos (ou não!) por milhares de pessoa por aí, mas não poderia deixar de postar aqui algo de grande valia para aqueles que desejam aprender um pouco a mais não só como conseguir uma bela foto, mas também conhecer, ao menos um pouco, o equipamento que se usa. E, querendo ou não, um bom equipamento, e adequado, faz toda a diferença.

Sobre os vídeos, ambos falam sobre como uma lente fotofráfica é feita. Infelizmente são em inglês e não estão legendados. Mas provavelmente alguém próximo a você tem um inglês fluente, ou que dê conta do recado. E porque não pedir uma ajudinha? O míninimo que você pode conseguir é um belo "não". Se realmente não conseguir ninguém, ao menos veja as imagems. Valem à pena!

Este primeiro é de um programa/série do canal Discovery Channel chamado How it´s Made, e o descobri no Youtube.




Já este segundo encontrei por acaso, no site Tuberaoo, ao tentar saber um pouco mais sobre o primeiro. Salvo o engano, este é um vídeo produzido pela Canon.




Se alguém tiver mais detalhes sobre ambos os vídeos, por favor me enviem que virei aqui acrescentar.

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Fotografe melhor em 60 segundos (3)

Aí está a terceira parte de "Fotografe melhor em 60 segundo" do idigitalphoto. Desta vez com o tema "Pessoas", pelo qual tenho grande apreço dentre todos os assuntos fotográficos. E como havia dito no tópico anterior (2), resgatar alguns pontos fundamentais da fotografia está sendo uma primazia para minhas investidas fotográficas. Ao fotografar (mais uma vez) minha linda sobrinha Carolina dias desses, acabei por seguir inconscientemente alguns conselhos dados neste mini-curso, simplesmente procurando um melhor, ou diferente, ângulo para fotografar a mesma cena. Espero que esteja surtindo efeito em quem está lendo, porque em mim está positivamente bem, obrigado. Vamos ao assunto...


Pessoas

Rostos iluminados

  • A luz suave em dias nublados é ótima para fotografar pessoas, porque possibilita uma boa cor da pela;
  • Luz lateral é mais interessante porque proporciona profundidade e forma em quem estiver sendo retratado.
  • Mantenha o mínimo de fundo e qualquer outro tipo de distração para que o espectador concentre-se no retratado.
  • Nesta imagem, luz suave advinda de uma janela ilumina o rosto da garoto pela lateral, enquanto um close na rosto deixa o primeiro plano fora de foco.

Sensação de profundidade

  • Use sua lente zoom para diminuir a profundidade de campo (menor “sharpness) em sua fotografia, e deixe o fundo fora de foco. Assim você dará maior ênfase ao teu assunto.
  • Use sua lente zoom para preencher a fotografia, e não deixar o assunto principal solto na imagem.
  • Aproximar-se (com zoom) diminuirá a perspectiva, o que geralmente produz uma melhor imagem de seu assunto.
  • Nesta imagem, o zoom está com o foco na garota, deixando os objetos em primeiro plano fora de foco.

Imagem natural

  • Fotografe a pessoa em seu próprio ambiente para deixar a foto mais natural.
  • Pessoas geralmente tendem a sorrir e posar para os retratos; se não quiser um sorriso tire duas ou mais fotos – uma segunda ou mais depois de um sorriso – assim conseguirá uma pose mais relaxada e uma foto mais natural.
  • Procuro por juncos naturais do corpo humano (joelho, cotovelo etc.), onde parecerá mais natural o corte, caso você não esteja enquadrando a pessoa por inteiro.
  • É sempre mais fácil trabalhar com luz suave: tente posicionar a pessoa/objeto perto de uma janela.

Truques infantis

  • Procure deixar a criança à vontade contigo e a câmera enquanto tira diversas fotos.
  • Com crianças utilize o foco automático da câmera. Em muitas das câmeras digitais isto é feito apenas pressionando o disparador pela metade. Então se mova junto com a criança para deixá-la em foco.
  • Get down on your hands and knees to stay level with your subject and appear less intimidating.
  • Utilize algo para chamar atenção da criança para não deixar que ela perceba que está sendo fotografada.
Fonte: idigitalphoto

sábado, 3 de novembro de 2007

Multi-função em qualquer lugar


Para (tentar) suprir minha necessidade em saber o que acontece no mundo fotográfico e afins, além de sempre acessar diversos sites, fóruns, blogs sobre o assunto, acabei assinando duas revistas (em formatos digitais) norte-americanas, Popular Photography e American Photo, ambas boas revistas. E, por isso, às vezes sinto-me um tanto indignado por morar abaixo da linha do Equador, quando me vejo desejando uma coisa que difícilmente terei ao folhar as revistas.

Neste caso específico, falo do DataStation maxi t.uch de uma empresa alemã chamada TrekStor, um Hard Drive multifuncional com capacidade para armazenamento de 250gb, 320gb, 400gb e 500gb. Não bastasse a grande possibilidade de armazenamento, ainda conta com duas portas USB 2.0 de alta velocidade, leitores para 9 tipos de cartões de memória, do simples Compact Flash a xD-Picture Card (este último nunca vi mais gordo!), e também um hub USB 2.0 para conexão de outros periféricos, como conectar sua câmera diretamente.

Um sonho de consumo para quem sempre precisa armazenar ou fazer um back-up de suas fotos. E principalmente para quem viaja muito trabalhando, porém sem onde fazer isto.

Curso de fotografia digital em Campo Grande-MS

Já que o maior intuito deste blog que vos fala é reunir grande quantidade de materiais com qualidade sobre fotografia, porque, então, não anunciar onde é possível fazer um curso sobre o assunto?

Para os interessados, acontecerá no Museu da Imagem e Som (MIS) de Campo Grande (MS),unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Curso Básico de Fotografia Digital. Será do dia 06 a 08, das 14h às 17h30, e o custo do investimento é de R$ 15,00 reais. Vagas limitadas.

O curso será ministrado por Adriano dos Santos, especialista em Design Gráfico (UCDB), e Matheus de Almeida, professor do Senac e técnico em cinema e vídeo.

Leia mais.

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Fotografe melhor em 60 segundos (2)

Dando continuidade aos textos (traduzidos) do idigitalphoto, desta vez relacionado a composição. E realmente posso dizer que tenho gostado do que tenho lido enquanto traduzo. Fácil entendimento e compreensão, e não menos importante, agilidade. Tenho resgatado alguns itens sobres estes tópicos que já estavam um tanto esquecido. O mais chato de tudo é ter de traduzir algumas expressões cheias de significados, porém praticamente intraduzíveis. Ossos do ofício.

Será que conseguiram ler os (cada) tópicos em menos de 60 segundos como prometido? Espero que sim!


Composição

Essências de composição

  • Mantenha sempre o nível do horizonte em suas fotografias, de outra maneira parecerá um tanto deformado (a não ser que seja proposital).
  • Procure não colocar seus pontos de interesse ao centro e nos cantos da imagem – melhor, ainda, tente coloca-los em diferentes partes da imagem e veja qual fica melhor.
  • Não fotografe tudo da mesma posição. Procure por diferentes ângulos mudando a sua posição (e da câmera também).
  • Evite sempre espaços completamente vazios em suas photos.

Ajustando as linhas

  • Não tema em usar a câmera na posição de retrato, ou seja, na posição vertical.
  • Use características naturais do ambiente para criar uma composição com seu assunto ou guiar os olhos na imagem.
  • Crie uma sensação de intimidade utilizando o zoom para aproximar-se. Elimine de suas fotos elementos como o sol, o céu, já que isto dá uma sensação de espaço amplo.
  • Experimente. Tente compor suas fotos com bastante primeiro plano e pouco céu, e também o contrário!

Aproximando

  • Reduzir o zoom permite você ter um campo de visão mais amplo.
  • Lentes grande-angulares mantêm tudo em foco permitindo uma maior profundidade de campo, ou sensação de profundidade em suas fotos;
  • Aproximar utilizando o zoom diminui o senso de perspective e faz com que os objetos pareçam mais próximos.
  • Utilizar o zoom aumenta ou diminui o campo de visão, e lhe dá a possibilidade de escolher o que estará ou não em foco.
  • Evite tremer ao aproximar com o zoom, por menor que seja o movimento, você verá depois na imagem.

Encontrando a melhor perspectiva


  • Crie perspectivas utilizando as linhas e formas para guiar os olhos.
  • Edifícios altos podem parecer inclinados quando fotografados. Utilize algo no primeiro plano para balancear a imagem.
  • Aumente o senso de perspectiva usando uma lente grande-angular e adicionando algum ponto de interesse no plano de fundo.
  • Use ponto de vista baixo e em grande-angular para contrastar o tamanho e a forma do assunto de maneiras interessantes.

Primeiro Plano

  • Primeiro plano é a área que está mais próxima da câmera
  • Um assunto em primeiro plano saltará aos olhos, então guie os olhos de quem vê a imagem ao resto da imagem.
  • Inclua objetos em primeiro plano para dar senso de escala e perspective.
  • Experimente deixar todo o primeiro plano dominando a foto.

Boa proporção

  • Parece que sempre há uma grande atração entre o centro da cena e a câmera – procure resistir a esta tentação.
  • Posicione o principal ponto de interesse próximo as bordas da imagem para composições mais dinâmicas.
  • Posicione a linha do horizonte próximo a parte de cima ou de baixo em suas imagens para enfatizar ou o chão ou o céu.
  • Na imagem (acima) é possível perceber que há apenas uma pequena parte do céu, enquanto a montanha foi colocada bem ao alto para dar ênfase as silhuetas das árvores.
Fonte: iDigitalPhoto

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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pixel Analógico

Segundo o dicionário Aurélio:

Pixel
[aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo Pix a abreviatura em inglês para Picture)]
Substantivo masculino.
1.Inform. A menor unidade gráfica de uma imagem matricial, e que só pode assumir uma única cor por vez.

Analógico
[Do gr. analogikós, pelo lat. analogicu.]
Adjetivo.
1.Fundado na analogia.
2.Que tem analogia.
3.Física. Diz-se de um sistema cuja expressão matemática da relação existente entre suas grandezas físicas é análoga ou semelhante à mesma expressão de um outro sistema.
4.Física. Diz-se de uma informação fornecida por um instrumento a um observador, na qual a medida de uma grandeza física é fornecida explicitamente pela medida de uma segunda grandeza que tem com a primeira uma relação biunívoca.
5.Inform. Que pode assumir valores contínuos. [Nesta acepção, opõe-se a digital.]

Disso podemos tirar que:

Pixel + Analógico = Um ponto contínuo [
????]
Pixel + Analógico = O clipe do Fujiya & Miyagi Ankle Injuries


Ou ainda,
Pixel + Analógico = Um blog.


Idealizado, criado, gerenciado, publicado [...] pelo Goldemberg.
Mas de vez enquando eu vou aparecer, desviando um pouco o foco, e trazendo novidades.
Abraços ao que deram o trabalho de ler tudo isso aqui. =)

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Fotografe melhor em 60 segundos (1)

Pelo menos é isto o que promete o idigitalphoto ao dar dicas para fotografar melhor gastando apenas 60 segundos em cada tópico. Como mesmo está dito lá: "If you are tired of reading long explanations and confused by tricky photo techniques, here you can have it short and sweet. Arranged by topics, each subject takes less than 60 seconds to read. (Se está cansado de ler longas e confusas explicações sobre técnicas fotográficas, aqui você tem isto rápido e fácil. Organizado por tópicos, cada assunto leva menos de 60 segundos para ler.)"

Aos poucos vou traduzindo cada tópico e colocando aqui. Tudo está dividido entre Luz, Paisagem, Pessoas, Cores, Composição, Estar Pronto. E acredito que realmente nos toma apenas este tempo sugerido (ou menos) para entender o tópico, e vale à pena até para quem já entende um pouco mais de fotografia. Veja lá!

Luz

Dançando com a luz

  • Luz lateral produz melhores formas, texturas e estruturas. Por isso, os melhores momentos para fotografar são logo ao amanhecer ou ao entardecer.
  • Com o som atrás de seu assunto, você conseguirá um dos efeitos visuais mais dramáticos... Mas a exposição correta pode ser um tanto difícil de conseguir. Tente mesmo assim!
  • Quando o sol estiver alto e a luz dura, esqueça de tentar fotografar todos os detalhes. Atente-se em expor as regiões mais claras corretamente e trabalhe com as formas das sombras;
  • Para efeitos de luz e sombra você precisará do sol, é claro, mas cores geralmente são mais intensas em dias de sol parcial ou nublado.

A cor da cor

  • Luz natural é branca, enquanto luz artificial é geralmente amarela, laranja ou verde.
  • Nossos olhos são filtros naturais que ajustam corretamente as cores do ambiente, assim como sua câmera digital, mas com limitações.
  • Se quiser cores mais quente, trabalhe logo ao amanhecer ou entardecer quando a luz tende a ser mais amarela.
  • A imagem nos mostra luz quente de um entardecer, porém com sombras levemente azuis em função do céu aberto.

Utilizando flash

  • Ajuste o flash em “day light” para resultados espetaculares. É provável que sua câmera ofereça as funções de “slow flash” ou “synchro flash” ou “daylight synchro”.
  • Utilizar flash diretamente num grupo de pessoas tem um melhor resultado do que quanto utilizado numa única pessoa.
  • Câmeras atuais permitem a regulagem para ISO maiores. Ex: ISO 800 o ajuda a não utilizar o flash em várias situações;
  • Evite olhos vermelhos ligando ou fornecendo mais luz no local;
  • Se utilizar redutor de olhos vermelhos quando fotografando com flash você evitará olhos vermelhos, mas há um pequeno atraso que fará com que perca o momento.

Escolhendo o horário

  • Luz suave durante o amanhecer ou entardecer produz bela iluminação e cor
  • Há sombras naturais que ajuda a dar profundidade e forma ao seu assunto ao amanhecer ou pôr-do-sol.
  • Para fotos ao anoitecer, você precisará de tempos de exposição maiores para compensar a pouca luz. Isto provavelmente fará com que suas fotografias saiam borradas devido à falta de estabilidade, por isso apóie sua câmera em algo estável durante a exposição, se possível utilize um tripé.
  • Não se preocupe em apontar a lente para o pôr-do-sol, mas evite olhar diretamente o sol, especialmente pelo “viewfinder” de sua câmera.
Fonte: iDigitalPhoto

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