quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Arte do Art

Eu iria escrever algumas palavras para ilustrar esta minha nova postagem aqui no Pixel Analógico. Colocaria aqui mais um episódio, dividido em 03 partes, de “Travels to the edge with Art Wolfe – Patagônia, Mt. Fitzroy”, e no máximo faria um pequeno comentário sobre a magnitude de tal vídeo, já que ao final de cada episódio minha vontade é vender tudo, ou o pouco, que tenho e me aventurar por aí numa expedição fotográfica em locais fantásticos. Tentarei ser breve, mas falarei aqui um pouco mais (escrevi rapidamente num post anterior) sobre o fotógrafo e seu programa. A única coisa chata de pesquisar sobre tudo isto é saber que em terra tupiniquim não passa tal programa. Ah! Se não fosse a internet!

Art Wolfe é, desde cedo, um entusiasta da vida selvagem. Não à toa, é considerado um dos melhores fotógrafos de natureza do mundo, tendo seu trabalho e estilo reconhecido em território mundial por sua grande habilidade em cores, composição e perspectiva. E também por senso de preservação e relação com o local e nativos das regiões que visita.

Bacharel em Artes Visuais pela Universidade de Washington, Wolfe tem mais de 60 livros publicados e vídeo-aula de técnicas fotográficas. Fez trabalhos para várias revistas consagradas como National Geographic e Audubon. É membro honorário da Royal Photographic Society (UK), membro da Wildlife Conservation Society (US); Nature’s Best Foundation (US); Bridges to Understanding (US); International League of Conservation Photographers (US). Também é ganhador de vários importantes prêmios internacionais de fotografia como, por exemplo, de Melhor Fotógrafo de Natureza em 1998, pela North American Nature Photography Association.

Em sua mais recente atividade, Travels to the edge, Wolfe, além de utilizar para falar sobre fotografia em diversos belos locais remotos do mundo, faz uso também de uma maior audiência (que suas publicações anteriores) para passar uma mensagem ambiental positiva, como ele mesmo diz em uma entrevista para a revista Outdoor Phographer:

“Over the last 30 years, I’ve done something like 60 books. In the last 15 years, most of my books have had a strong environmental message. I realized that if I could get a TV show going, I could reach, in one episode, a hundred times the collective audience of all those books…” (Nestes últimos 30 anos, fiz aproximadamente 60 livros. Nos últimos 15 anos, a maioria de meus livros contiveram mensagens ambientais. Então percebi que, se tivesse um programa de TV, poderia alcançar, num único episódio, muito mais audiência que meus livros...”

Um dos pontos mais bacanas que podemos dizer aqui é que Wolfe já está na era digital da fotografia, já que grande parte dos fotógrafos de filme ainda possuem certa resistência em entrar para a era dos pixels. Abaixo está a relação dos equipamentos (em suas mochilas) utilizados por ele:

Mochila do computador:

  • Toshiba R100 running Windows XP Service Pack 2
  • 4 80GB USB 2.0 drives
  • Baterias extras

Mochila da câmera:

  • Canon EOS 1Ds Mark II
  • Canon EOS 5D
  • Canon 17 – 40 f/4 L USM
  • Canon 70 – 200 2.8 L IS USM
  • Canon 500mm f/4 L IS USM
  • Canon 1.4 and 2X Teleconverters
  • (12) Lexar Pro 80X 4GB Compact Flash cards

Neste episódio (em 3 partes) que coloco aqui hoje, Art Wolfe percorre o Himalaia, na Patagônia, em busca de belas imagens num dos locais icônicos mais procurados por fotógrafos, as montanhas chamadas Fitzroy. Além de que, para chegar até lá, Wolfe percorre por entre florestas ancestrais, rios congelantes, entra de baixo de enormes geleiras, e atravessa um dos locais mais congelados e ermos do mundo.

Parte 01

Parte 02

Parte 03

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