sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Vencedor do World Press Photo

AMSTERDÃ (Reuters) - A imagem de um soldado norte-americano exausto dentro de uma trincheira no Afeganistão, feita pelo britânico Tim Hetherington para a revista "Vanity Fair", ganhou na sexta-feira (8) um dos mais importantes prêmios internacionais do fotojornalismo, da entidade World Press Photo.
Os jurados consideraram que a foto mostra "a exaustão de um homem -- e a exaustão de uma nação". "Estamos conectados com isto. É uma foto de um homem no fim da linha", disse Gary Knight, presidente do júri.

No total, foram premiados 59 fotógrafos de 23 nacionalidades.


A agência Getty Images Inc. recebeu cinco prêmios, inclusive por imagens que mostram o assassinato da líder oposicionista paquistanesa Benazir Bhutto.
John Moore registrou para a Getty Images uma cena enevoada que mostra o instante subsequente à explosão que matou Bhutto, com pessoas fugindo do local.

Os fotógrafos da Reuters não obtiveram prêmios.

A fundação World Press Photo (www.worldpressphoto.org), com sede em Amsterdã, divulgou nota dizendo que houve em 2007 um recorde de participantes -- 5.019, provenientes de 125 países --, que inscreveram um total de 80.536 imagens. (Reportagem de Harro ten Wolde)

Fonte:
Uol

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(Quase) Recriando Hitchcock

Nem mesmo houve tempo suficiente para respirar após o post sobre o ótimo ensaio "The man who knew too much", agora em época de pré-Oscar nos aparece outras belas imagens na edição de março da revista Vanity Fair. Não é à toa que gosto do trabalho fotográfico que estampam as matérias desta revista.

Desta vez no Hollywood Portifolio foram recriadas cenas clássicas de 11 filmes de Alfred Hitchcok. Os fotógrafos convidados para este trabalho foram Mark Seliger, ShunHee Grinell, Art Streiber, Norma Jean Roy e Julian Broad. E contou com a participação dos atores Casey Affleck, Javier Bardem, Josh Brolin, Julie Christie, Marion Cotillard, Robert Downey Jr., Ben Foster, Jodie Foster, Emile Hirsch, Scarlett Johansson, Keira Knightley, Jennifer Jason Leigh, James McAvoy, Omar Metwally, Gwyneth Paltrow, Seth Rogen, Eva Marie Saint, Charlize Theron, Naomi Watts, Tang Wei, e Renée Zellweger.


Espero que nos próximos meses as imagens já estejam disponíveis no site da própria Vanity Fair, e não apenas as cópias (scans), porém de ótima grandeza, feitas pelo pessoal do
site Live Journal. Ao menos, assim, podemos agora ver o bom trabalho. Um grande obrigado ao caridoso pessoal do site Live Journal.
Scarlett Johansson e Javier Bardem em “Rear Window”

Renée Zellweger em “Vertigo”

Naomi Watts em “Marnie”

Keira Knightley e Jennifer Jason Leigh em “Rebecca”

Charlize Theron em “Dial M For Murder”

Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr. em “To Catch a Thief”

Marion Cotillard em “Psycho”

Tang Wei, Josh Brolin, Casey Affleck, Eva Marie Saint, Ben Foster, Omar Metwally e Julie Christie em “Lifeboat”

Jodie Foster em “The Birds”

Seth Rogen em “North by Northwest”
Emile Hirsch e James McAvoy em “Strangers on a Train”

Leia (em inglês): Behind the scenes
Veja: Making Of

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

SLR vs Rangfinder (01/04)

Este é um artigo do site Photozone. Acredito que seja de grande valia para quem, resumidamente, quer aprender um pouco sobre o processo de uma câmera SLR ou, ao final, de uma câmera compacta (rangefinder), e qual a diferença entre os dois modelos. Sempre busquei algo parecido com isto. Informação rápida e rasteira no sites/blog nacionais, porém num encontrei. E o artigo abaixo (dividido em quatro partes) dá uma luz nesse quesito, que é informação sem enrolação.

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Com o passar do tempo, câmeras 35mm se transformaram num complexo aparelho optico-eletrônico. Mesmo as acessíveis câmeras "point and shot" (compactas) possuem mecanismos de exposição e foco automáticos, o que claramente nos mostra a tendência ao se fabricar câmera 35mm: o máximo conforto em fotografar. Ainda, câmeras utilizam diferentes princípios técnicos e este artigo tentará ser uma introdução ao assunto de "camerologia" (camerology).


Basicamente há dois tipos de conceitos em câmeras 35mm no mercado:
  1. SLR (Single Lens Reflex Camera) - Este tipo de câmera é dominante entre os profissionais.
  2. RangeFinder* (sigla RF) - Pode ser dividido também em:
    • Câmeras "clássicas" com rangefinder coincidente (Konica RF, Leica M6, Besssa R, e muitas outras câmeras RF feitas pela Canon, Contax, Nikon, Voigtlander há um tempo atrás);
    • Câmeras RF com rangefinder eletrônico;
    • Câmeras P&S (Point and Shot = compactas)
A principal diferença entre estas câmeras é a maneira de como é vista e processada a cena que vai se fotografar.

*Rangefinder são cameras 35mm, ou APS, em que o viewfinder é um tubo óptico com marcações de enquadramento, as leica M são rangefinders. Quando vai fotografar com rangefiders, você tem que usar a marcação do enquadramento referente a lente que está usando, se a lente não tem marcação, ela normalmente vem com um viewfinder próprio que se coloca na sapata de flash, para você ter noção do enquadramento.

SLR - Single Lens Reflex

O principio fundamental de uma câmera SLR é o mecanismo TTL (Through-The-Lens = Através da lente). "TTL" significa que a cena que é vista, focada e capturada diretamente através da lente (como mostrado na Fig. B). A luz que entra através da lente é refletida por um espelho "reflex"(refletor) até o pentaprisma (sólido, ou um espelho - "roof-mirror" - que é menor e mais barato). O prisma, então, redireciona a luz até o viso (viewfinder). Consequentemente, o viso mostra a cena através do "olho" da lente. O quantidade de luz que atravessa a lente está direatamente ligado ao tamanho da abertura da lente (ou diafragma). Quanto mais rápido for a lente, mais clara ela será. A qualidade do pentaprisma também influencia, e tipos sólidos produzem imagens mais claras.




Figura A Figura B

O sensor que mede a luz pode estar posicionado em diferentes locais:
  1. atrás do espelho semi-transparente;
  2. próximo ao pentaprisma;
  3. na base próximo a lente;
  4. e muitos outros locais, dependendo do fabricante;
Geralmente, há pelo menos um fotodíodo de silicone. Nas câmeras modernas isto é feito por uma CPU, que calcula corretamente qual a melhor combinação de velocidade de obturador/diafragma que poderá ser usado, ou apenas indica se há sub/superexposição no modo manual. Assim que se pressiona o botão do disparador as seguintes funções acontecem:
  1. o espelho SLR levanta (e não se verá mais nada pelo visor);
  2. a configuração de abertura é configurada com os valores corretos;
  3. o disparador é acionado e o sensor/filme é exposto à luz que vem através da lente. A maioria das SLR modernas possuem disparador de multi-lâminas verticais que tem duas cortinas. Inicialmente, a primeira cortina cobre todo o filme. Depois que o botão do disparador é solto (e o espelho SLR fica totalmente levantado) a cortina move-se para cima, expondo o filme à luz. A segunda cortina faz o mesmo trajeto da primeira após um espaço de tempo que é dependente da regulagem da velocidade do disparador. O movimento da segunda cortina bloqueia a luz novamente (veja fig. A), completando com processo de exposição do filme;
  4. o espelho SLR volta à posição normal;
  5. a aberta da lente volta para o seu estado de valor máximo (e.g. f/2.8 para 60/2.8);
  6. o filme avança um quadro manualmente ou por um motor;
Isto tudo é um modo parcial de se falar sobre este mesmo processo nas câmeras SLR 35mm*. Câmeras SLR mais antigas não possuiam um espelho de retorno automático (instant-return), comumente utilizado hoje me dia. Ao invés, antes e depois de cada foto o espelho tinha que ser movido manualmente atrávés de uma chave na parte de fora da câmera. Interessante de se notar, câmera SLR de médio formato ainda possuem este mesmo mecanismo por uma boa razão: o espelho é largo e pesado, e pode gerar excessiva vibração no plano do filme, e causando estrago na imagem.

*De maneira geral, o processo digital é parecido com o visto acima.


Fonte: Photozone

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Para emagrecer na fotografia (mas não é dieta)

Iluminação

1. "Pouca iluminação" (Short lighting) - "Pouca iluminação" é quando o rosto da pessoa não está virado na direção da câmera, e a lado (do rosto) que está sendo iluminado é o que está mais distante. Ou seja, a maior parte do rosto deve estar nas sombras. Se você estiver utilizando "Iluminação ampla" (Broad Lighting ), e iluminar o lado mais próximo a você, isto fará com que o rosto pareça mais largo.

2. "Iluminação de destaque" (High Lighting Radio) - Para ser utilizado junto à dica anterior. Matendo a luz de preenchimento iluminando por baixo significa que a pessoal ficará mais na sombra do lado oposto da luz principal. Se parte de corpo estiver mais à sombra, seus olhos dirão ao seu cérebo que a pessoa está mais magra quando olhar a foto.

3. Utilize as lentes corretas - Tome cuidado com lentes grande angulares. Podem funcionar ou ser divertido às vezes, mas com certeza irá "engordar" quem estiver sendo fotografado. Para melhores resultados, utilize uma lente de distância focal de 55m.

Pose e Composição

4. Eleve o ângulo de visão - Como disse, eleve sua posição um pouco mais. Tente ficar numa cadeira quando estiver fotografando. A pessoa precisará olhar para cima, e isto fará com que o pescoço se estique, e assim suavizando o queixo extra (ou como costumo dizer, suavizar a papada abaixo no queixo). Não importa o que faça, não tire fotos de baixo de assuntos mais largos!

5. Observe a posição da cabeça - Certifique-se que a pessoa não estenda para trás a cabeça. Isto faz com que o queijo se sobressalte. Isto deixa até pessoas magras com uma aperência nada agradável. Você pode até deixar que eles elevem um pouco o queixo, já que estica o pescoço um pouco sem deixar estranho.

6. Livre-se das coisas ruins - Antes de apertar o disparador, simplesmente pegue um segundo para tomar nota da forma de seu assunto. Se a pessoa for mais larga nas partes inferiores, procure fotografar sempre um pouco mais acima deixando as partes ruins fora da foto.

7. Gire o corpo - Peça para a pessoa girar o corpo para o lado (se em pé), ou gire as pernas (se sentado).

8. Afinar as mãos - Pode até parecer apenas um pequeno detalhe, mas fazer com que as mãos pareçam mais finas causa um grande impacto. Posicione as mãos da pessoa para que se veja apenas as laterais, não a palma ou as costas. No total, isto dará uma aparência mais magra.

9. Roupas pretas - Isto nem sempre é uma opção, mas se for possível ter controle sobre o que a pessoal irá vestir, estratégicamente peça para a pessoa vestir roupa preta. Diga que com isto tratá mais dramaticidade ao retrato. Roupa preta tem a tendência de nos fazer parecer mais magros, especialmente quando combinado com as dicas aqui ditas.

Fonte: Sublim-light

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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Calendário Pirelli

O que acontece quando um calendário, conhecido por sua sensualidade explícita, resolve fazer sua produção em um país um tanto arcaico, e ainda por cima comunista? Com toda certeza do mundo, regras e mais regras teriam que ser seguidas à risca para que o ensaio pudesse acontecer. Foi o que aconteceu com a produção do calendário da Pirelli deste ano de 2008, intituado "Pearls of the Orient" (Pérolas do Oriente).

Este afamado calendário, em sua 35º edição, é uma tradição da empresa de pneus Pirelli, um símbolo de comunicação. Ou também nos sugere a metamorfose da sociedade durante as 35 edições. As fotos de Pearls of the Ocident foram feitas no conservador território da China, mais precisamente na cidade de Shangai. Como diz no próprio site do calendário "Apesar de ser uma das cidades mais modernas do mundo, mantém os elementos da sua História muito bem preservados. A herança da Antiga Concessão Francesa, os esplêndidos jardins, a misteriosa e sensual atmosfera da China proibida, a famosa rua Nanjin Road e as charmosas casas de chá constituíram o cenário perfeito para as fotos."


No total foram 23 fotos, duas para cada mês do ano com excessão do mês de Agosto. Mas, como havia dito logo acima, nem tudo foi como deveria ser num ensaio conhecido por sua sensulidade. Duas regras básicas deveriam ser seguidas à risca: as modelos não poderiam aparecer nuas, e muito menos fumando. O que resultou em fotografias mais comportadas, porém não menos belas.


O fotógrafo responsável por esta edição foi o francês Patrick Demarchelier, que já havia feito o ensaio para o calendário do ano de 2005, realizado na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Em tempo, duas curiosidade:entre todas as chinesas havia apenas uma brasileira, a modelo Caroline Trentini; a escolha do local para a realização das fotos não foi à toa, já que a Pirelli abriu uma segunda fábrica por lá. Um motivo de US$ 80 milhões.



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domingo, 27 de janeiro de 2008

Ensaio Noir

Cof, cof, cof... Não sabia que apenas em apenas um único mês sem postar por aqui a poeira tomaria conta. Vamos arregaçar as mangas, e fazer uma faxina aqui já. Ou não conseguirei mais fazer nada além de passar resto do ano lutando contra toda a sujeira. Que a faxina comece!
*****
Desde que passei a olhar a fotografia com um pouco mais de atenção, não necessariamente com o intuito de fotografar, ouço dizer que os Calendários da Pirelli, e os retratos e ensaios da revista norte-americana Vanity Fair são exemplos claros de ótimas imagens. Dividirei em duas partes este post para não ficar grande e cansativo.

No caso desta última, é famosa por artigos políticos polêmicos, como o que inspirou o filme "O informante" (The Insider, 1998, com Al Pacino e Russel Crowe, direção de Michel Mann), onde uma jornalista escreveu sobre a indústria do tabaco, intitulado "The man who knew too much"; ou também em razão de reportagens e entrevistas exlusivas com artistas e celebridades de Hollywood. Porém, em nosso caso, o que mais nos interessa é a qualidade de seus trabalhos fotográficos, principalmente pelos retratos que estampam, ou estamparam, as capas da revista. Um detalhe: quem não se lembra da capa de Agosto de 1991, em que a atriz
Demi Moore, fotografada por Annie Leibovitz, aparece grávida e nua? Ou, então, a tão famigerada história de Tom Cruise e Katie Holmes e a proteção de sua filha, Suri Cruise, porém a Vanity Fair foi a única a conseguir uma abertura para fotografá-los, novamente por Leibovitz, gerando uma outra famosa capa? Polêmicas à parte, vale sempre à pena olhar os retratos das celebridades.




E não é diferente com "Killers Kill", trabalho um pouco além dos já "constumeiros" retratos de capa da Vanity Fair. Este trabalho foi produzido por (novamente) Annie Leibovitz e Michel Roberts baseando em um roteiro de filme noir de Raymond Chandler, "Killers Kill, Dead Men", supostamente de 1942, que além de possuir todos os elementos necessários desse tipo de filme, também possuiu uma grande reviravolta em seus bastidores e nunca foi finalizado, ou sequer filmado. Neste trabalho da revista, fazem parte diversas estrelas de Hollywood como Predo Almodóvar, Bruce Willis, Ben Affleck, Aaron Ackhart, Robert de Niro, Angelica Houston, Helen Mirren, Jessica Biel, Jack Nicholson, Sylvester Stanole, Sharon Stone, Tobey Maguire, e muito mais. Uma produção fotográfica para ninguém botar defeito.


Alguns poderão dizer que esta produção é do ano passado, e que já viram alguma coisa em algum outro canto. Mas nunca é demais ver algo de qualidade!



Até a próxima!

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Ótimos retratos

Retratista Peter Bellamy dá dicas de como conseguir ótimos resultados de seus assuntos.

By Peter Kolonia

Tradução: Goldemberg Fonseca


A melhor coisa de fazer retratos em locações? Você tem melhor controle. Se não gostar do vestuário da pessoa, coloque-o na sombra. Está um pouco irritado? Ofereça um pouco de vinho. Sorriso parece chateado? Tente uma luz de fundo.


Curiosamente, quando se trata de fundos para retratos em locais, muitos fotógrafos não são tão cuidadosos. Frequentemente fotografam onde a pessoa está, contra fundos bagunçados que nada contribuem, e acabam por distrair a atenção do assunto.

“É vergonhoso.” diz o restratista Peter Bellamy (Brooklyn, NY), “Porque não é difícil reparar pequenos problemas de fundos”.

Bellamy, 51, professor adjunto de fotografia do “Brooklyn´s Pratt Institure”, produziu 225 retratos para “The Artist Project” (Abbeville Press, 1991). Seu livro é uma compreensível coleção de retrato de pintores de Nova Iorque do século 20. Ele está agora trabalhando numa coleção de retrato similar de dramaturgos americanos, alguns publicando pela primeira vez.

Bellamy nos dá algumas regras básicas para melhores fundos. Simplicidade. Quando for escolher um fundo, 3 coisas que devem ser evitadas são desordem, alto contraste, e cores muito fortes. Os elementos não devem tirar a atenção do assunto. Ou, então, procure por linhas simples e uma sensação de profundidade de campo.

Antes de fotografar (principalmente retratos em interiores), remova objetos que nada tem a ver com o assunto. “Organize e simplifique”, Bellamy diz. “O fundo deve complementar e não competir.”

Ele geralmente remove pinturas, lâmpadas de mesa, e qualquer coisa que mostre o dia-a-dia: caixas de papel, TV, computadores e outros aparelhos eletrônicos, produtos com logomarcas, e qualquer objeto que seja muito colorido. Menos é geralmente mais.


Adicione objetos que ajudem a definir o espaço ou sugerir qualidades pessoais do seu assunto. Bellamy resume: “Em retrato não há tanta coisa. Cada elemento deve contribuir para a melhor compreensão do assunto principal.” A posicionar os objetos de maneira correta é crucial.

“Adicione o quanto for possível de objetos, mas não perca de vista teu assunto.” Bellamy brinca. Ajuste a abertura entre f/8 ou f/11 para deixar o fundo em foco. “Desfocar o fundo não diz nada sobre o assunto”, e sim adiciona, “faz parecer geralmente um tanto estranho, deslocado. A regra é mostrar, e não esconder.”

Ilumine cuidadosamente para controlar a tonalidade. Capture a cena dentro das possibilidades de contraste de seu equipamento. Não deve haver preto e branco puros. “Deve haver diferenças entre as áreas de tonalidades, densidade e cor, “ diz Bellamy. “Veja a fotografia como uma tela de pintura. Tente cuidadosamente aplicar os tons em toda superfície. Você irá criar um ótimo visual.”

Peça à pessoa que será fotografada para não vestir preto ou branco. É difícil manter a textura e detalhes em ambos.

Posicione sua câmera em paralelo ao fundo. Linhas paralelas da vida real devem estar contidas na fotografia. Portas e janelas paralelas ao limites da imagem. “Paredes curvilíneas distraem e atrapalham de forma inconsciente, “ explica Bellamy. Mas paredes paralelas nos limites da imagem não só estruturam um retrato, como também servem de moldura interna. Usado como linha guia, não? Bellamy resume: “Ao menos que esteja fotografando alguém realmente bonito, famoso, ou expressivamente diferente, será o fundo que irá fazer a diferença em retratos em locação”.

Dicas Bônus

Faça um por dia. Peter bellamy se disciplinou a fazer pelo menos um retrato por dia. “Você apenas melhora com a prática”, ele diz. “Retrato é algo que se aprende, e refina.”

Ilumine pelo lado. Luz lateral mostra a forma do corpo, face, e a forma da roupa. Crie alternadamente áreas de luz e sombra em seus retratos. Apenas não utilize a o flash interno de tua câmera como luz principal.

Movimente. Principalmente para pessoas com poucos gestos e expressões. Até o menor gesto pode dizer alguma coisa.

Convide um amigo. Para manter homens em dispostos e concentrados, Bellamy geralmente convida uma bela mulher ao set, como uma amiga ou uma assistente. Para mulheres, ele convida homens atraentes como assistentes.

Pode e não pode

Pode: Faça pescoços parecerem mais longos; Pode: Peça à pessoa para endireitar os ombros; Pode: Use luz e refletores para ressaltar as linhas faciais; Não pode: Não seja apressado; Não pode: Não tire muitas fotos. Geralmente as pessoas se cansam depois de 40 poses;


Fonte: Popphoto

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